sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Tio Ataide e Helio , esta foto foi tirada na casa da família na cidade de Assis, cidade de nascimento de Helio Ramos da Silva , neto primogênito de DOMINGOS RAMOS DE OLIVEIRA e MARIA SEBASTIANA DE JESUS. Aproveitamos a postagem para corrigir o sobrenome que de acordo com a lei  de 24/11/1930 - e seu Decreto 19425 - Ampliou o prazo para quatro meses dos registros de nascimentos ocorridos a mais de 30 quilômetros, sem comunicação ferroviária.


Muitas família acabavam registrando os sobre nomes errados.Neste caso, o Helio se chamaria : uma vez  que sua mãe que deveria se chamar MARIA LIA DE JESUS OLIVEIRA  e não MARIA LIA RAMOS DE JESUS,o primeiro sobre nome seria ( de Jesus ) da mãe ( MARIA SEBASTIANA DE JESUS) e o segundo do pai (DOMINGOS RAMOS DE OLIVEIRA), no caso do Helio de acordo com decreto de 1930 o correto nome de registro seria ( HELIO DE JESUS SILVA).De acordo com as pesquisas dos últimos 7 anos , descobri que todos os descendentes estão com erro de registo devido ao tempo de demora para chegar aos fórum de registro de nascimentos de pessoas físicas. Em tempo oportuno vou postando as correções de acordo com os documentos das Leis de registro de nascimento e óbito de pessoas físicas dentro de cada estado e município.


Familia de Natal Ramos de Jesus 


Casamento com Francisca do Prado de Jesus
Família de Natalino Ramos de Jesus  

Tio Natalino e a Tia Iracema , ano 1968 Aparecida do Norte, umas das fotos raríssima para mim , no meu acervo de fotos da Família.Acredito que somente eu tenha esta foto. 




Casamento de Natalino e Iracema Baptista dos Santos 



Família de Hilda Ramos de Jesus 

Tia Hilda Hersílio no colo-Tio Humberto e Betinho.

Esta foto foi tirada na praça central da cidade de Quatá próximo a fazenda Santalina, onde morava toda família antes de regressarem para São Paulo e decidir o futuro dos Ramos de Oliveira na cidade Grande.Eu tive o prazer de conhecer esta cidade três vezes e andei muito de bicicleta na cidade , muitas cachoeiras nas divisas de Quatá.
 — comNeusa Maria Da Silva Ferreira






Família do Betinho Nascido em Quatá e vencedor na cidade Grande O nosso Master Chefe


Família do Betinho Seus Primos: -  Lili seu filho Noah -Bete e Toninho O Boiadeiro da Festa de Rodeio da fazenda  Cipo 







Família de Artur Ramos de Oliveira 


Tio Artur e Tia Maria — com Cesinha Rigoni Rigoni Rigoni e Solange Lopes 




Nesta Festa o Tio Artur foi representado pelo seu Filho Wilson e seu Neto  Cesar

 Representado pelo seu Filho Wilson e o Toninho em todas



Família de Altino Ramos de Jesus 19/02/1931 a  02/04/1988 

Tia Iraci Cidinha no colo,Gerson ( Deto) e Tio Altino-



Esta foto foi tirada na aparecida do norte no ano 1966 , um ato de cumprimento de promessa para o Gerson , que teve o Mal de Si mioto , deixou cabelo dele crescer até os sete anos em 1970 foi cortada a trança e no ano de 1974 Meus pais foram levar a trança do cabelo do Gerson,para pagar a promessa.Hoje ele esta muito bem de saúde aos seus 52 anos. — Seus Descendentes







Está e a família da Cidinha e sua Filha Valeria, com o Boiadeiro da Família Toninho 



                              Está e a família Nelson ,sua Esposa Rejaine e sua Filha Mariana 

Está foto e os  primos ( Betinho- meu irmão Nelson , minha Esposa Bete e minha Cunhada Reajine minha Irma Elisângela e minha Filha Bruna Stefany, um momento de Nostalgia Familiar 


                      Está e a família da Lili (Elisângela ) seu Filho, Noah e  Enzo ( Meu Afilhado)  ,seu  Esposo Davis e seu Primogênito Menino de Ouro Matheus 

Está é a minha família Meu primogênito  Stevan e sua Namorada Ariadne , meu caçula Wesley , minha Esposa Bete , Minha Filha Bruna Stefany e eu o Boiadeiro da Família Toninho ( O Pirata dos campos )




Família de Maria Lia  Ramos de Jesus 

Casamento Tia Lia e Tio Eliseu 
Tio Artur,Tio Aldair ,Dindinha ,Tio Ze ( Padrinho), Wilson,Tia Maria,Solange,Tia Lia e Dina — comAdriana JesusCesinha Rigoni Rigoni Rigoni,Solange Lopes e Helio Ramos em Cajamar.





Estação de Trem de Bocaiuva 1951
Estação de Trem Montes Claros Reformada 1944








Estação de Trem Montes Claros 
Armazem em Montes Claro 1942

TRAJETÓRIA DOS RAMOS DE OLIVEIRA NA AMERICA LATINA E PERCA DO SOBRENOME COM O PASSAR DOS ANOS.

Paróquia de Jequitaí 1935 



As meninas de algumas família dos Ramos Oliveira   nasciam em um lar católico. Na à missa aos domingos, se confessava a cada duas semanas e às sextas-feiras sua família se abstinha de carne. “Uma vez, as meninas comiam carne por engano em uma sexta-feira”,. “Então corriam sem parar até a igreja para se confessarem. Porque  não queriam ir para o inferno.”
Um dia uma irmã entregou em sua classe uma história em quadrinhos sobre como se tornar “noiva de Cristo”. “As meninas  pensaram  ser o tipo de vida que gostaria de ter”, . “As meninas das classes viviam chorando por causa dos meninos que não gostavam delas, e elas decidiram que não ia desperdiçar a vida daquele jeito. Elas preferiam fazer algo mais significativo.”

As freiras da Família não iriam aumentar a família restando para os homens da família compactuar com outras famílias, levando o sobrenome do Pai para os homens e para mulheres o conjunto de sobrenome dos pais






Abelardo Ramos de Oliveira, nasceu em Zalamea la Real, em 29 de janeiro de 1912. Ele se mudou jovem para Madrid e trabalhou como impressora minervista na VICSAN House (lote socialista), de 1929 a 1936. Ele entrou para a UGT em 1929 e do PSOE em 1931. na guerra era policial e guarda-costas subsecretário do Ministério do Interior. Na França, ele foi internado no campo de Barcarès com seu irmão Luis. A partir daí, seu filho Eloy- meu pai conseguiu entrar em contato com seu irmão Antonio e viajou com um passe para Londres para pedir-lhe levaram da França em um navio diz.


 Enquanto isso, eu estava com a minha mãe de refugiados perto de Marselha, em uma igreja onde fui batizado. Graças à ajuda de Antonio vamos no vapor para o México Sinaia, pensando que era apenas por alguns meses. Abelardo Ramos chegou a Veracruz em 13 de Junho, 1939, com sua esposa Leandra Diaz Gomez (Fuensalida, Toledo, 1914) e seus filhos Aurora (Madrid, 1935) e Eloy (Valência, 1937). Também o seu irmão Luis Ramos e família viajaram no mesmo barco. Desde sua chegada, Abelardo viveu na Cidade do México, rua Abraham González 31. Ele trabalhou como minervista em "Graphic Industrial" com 7,50 pesos diários e obteve a nacionalidade mexicana em 15 de outubro de 1940. Há nasceu sua filha Victoria Eugenia (México, 1945). As crianças estavam na bolsa escolar Madrid. Meu pai sempre trabalhou como uma impressora declara sua filha Victoria Eugenia era muito bom em seu trabalho e ganhou vários prêmios por publicações que saíam da sua oficina. Ele viajou para a Espanha por duas vezes, em 1964 e 1967. Ele morreu no México, em 28 de janeiro de 1980.

fontes

Documentação Eloy Ramos Diaz (filho, que vive no México); Victoria Eugenia Ramos Diaz (filha); FPI. Passageiros Sinaia, AARD-271-2; MAE / JARE. Relatório, México 27.02 e 1941/06/25, M-168; Reg. Civ. Zalamea. Nacim. Volume 48, fol. 159.

Foto: Abelardo Ramos Oliveira (Zalamea) exilado no México. 1956 (Col. Eloy Ramos Diaz).

Foto: passe para Sinaia vapor para Leandra Diaz Gomez, esposa de Abelardo Ramos Oliveira, concedido pela Legação do México na França (Col. Eloy Ramos Diaz) do embarque.

J. Ramirez Copeiro del Villar: Em uma terra estranha. O exílio republicano onubense.
Primeiro apelido:Ramos
Segundo sobrenome: Oliveira
nome: Abelardo
município: Zalamea la Real

província: Huelva





Colonia da Fazenda Cipo Jequitai 
Colonia em Montes Claro 1939
Como Nossos Avós e Pais viveram na Fazenda Cipo em Vila de Jequitai - Comarca de Monte Claros da Capitania de Minas Gerais 1932 .


Os Ramos de Oliveira ,percebendo que o jumento era um animal dócil, inteligente e dotado de grande senso de sobrevivência. Vivia em média 25 anos e pode ser encontrado em praticamente todo o planeta, exceto em regiões mais frias. Resolveram manter uma criação com cerca 500 cabeças para atender as necessidades da lavoura e do garimpo na Fazenda Cipo.
Dependendo da região em que se encontra, pode receber o nome de asno, jegue, jerico ou ainda asno-doméstico, mas no mundo científico recebe o nome de Equus asinus. Muito usado como animal de carga (carroça, cangalha, e outros) e tração (arados, carpideiras, plantadeiras, e outros), o jumento sempre foi peça fundamental utilizada nos trabalhos pesados do campo. Também é extremamente utilizado na sela para a lida com o gado, em passeios, cavalgadas, concursos de marcha e enduros.A família usava para o transportes de queijos até os armazéns de Montes Claros e nas vendas da Vila de Jequitai.





O município de Jequitaí tem sua história ligada ao ciclo do ouro, descoberto no ano de 1872, já no final do Império, por viajantes que faziam o trajeto Vila de Formigas, hoje Montes Claros (MG), para Vila Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas, hoje Barra de Guaicuí, distrito de Várzea da Palma(MG). Ao atravessarem um rio, no lugar denominado Porto Inhay, encontraram diamantes de qualidade apreciável e ali se estabeleceram. Depois, prosseguindo em sua viagem, chegaram à fazenda do Major Cipriano de Medeiros, mais tarde Barão de Jequitaí, a quem vendeu os diamantes, o Major, por sua vez os comercializou em Diamantina (MG). A notícia do descobrimento das preciosas pedras se espalhou, trazendo às margens do referido rio gente de toda a parte. 


Mais ou menos 500 garimpeiros entre os RAMOS DE OLOIVEIRA , que se acampavam em choças de palha e capim formavam um futuro arraial. A maior parte de seus primeiros habitantes eram diamantinenses e, em homenagem a esses intrépidos, hoje existem na cidade algumas ruas com os nomes: Diamantina, Mendanha, Inhay, etc. Como o alimento básico de que os garimpeiros se serviam era o peixe, eles armavam um balaio (Jequi), no meio das pedras (Ita) dentro do rio (Hy), onde nasceu o nome Jequitaí, que até hoje se conserva, devido a sua origem e significado.

Pela Lei Provincial nº 1996 de 14 de novembro de 1873, foi elevado à categoria de Vila de Jequitaí, com sede no Arraial do Senhor do Bonfim, então município de Montes Claros (MG). Dois anos depois, a Lei nº 2145 transformou a Vila de Jequitaí em distrito de Montes Claros (MG). Pela Lei Provincial nº 2810 de 04 de outubro de 1881, foi a sede transferida para o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Jequitaí, e mais tarde elevada à cidade de Jequitaí, pela Lei Provincial nº 3276, de 30 de outubro de 1884, época esta de notório desenvolvimento, motivado pela lavoura, e, em grande parte,no ano de 1882 a Família Ramos de Oliveira ,com seus seis filhos ,sendo 4 homens e 2 mulheres chega a Montes Claros , um de seus filhos casa-se na província de Montes Claros e parte movido ,pela extração de seus diamantes.Passado-se alguns anos se passam , em 1899 nascia Domingos Ramos de Oliveira, que aos seus 16 anos no ano de 1915 ,se aventurou em busca de riqueza, na Região de Jequitai ,deixnado seus pais ,tios, primos e avós na cidade de Jequitai na fazenda da familia, prometendo assim que encontrasse as suas pedras preciosas iria comprar sua própria fazenda que iria se chamar FAZENDA CIPO.
 No entanto o povo de Jequitaí gozou as regalias de cidade por pouco tempo, já que a Lei nº 44 de 17 de abril de 1890 reduziu a cidade a um simples distrito, passando a denominar-se Vila Nova de Jequitaí, sofrendo um grande revés, voltando a pertencer a Montes Claros (MG). Em 1948 foi proclamada a independência político-administrativa de Jequitaí, sendo elevada novamente a categoria de cidade pela Lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, constituído somente do distrito da sede.
Na cidade de Viçosa A imagem abaixco é da vivenda de número 340 da Avenida Bueno Brandão, no centro de Viçosa, antiga morada do Dr. Antônio Gomes Barbosa e depois da família Ramos





Não pude confirmar documentalmente a quem pertencera o primeiro carro na cidade. Se o libanês Nacif Nazar ou Luiz Lopes Gomes (Lulinha). A foto é certamente da década de 1920.

Revolucionários de 1930

Revolucionários de 1930

Reunião civico-militar de viçosenses homenageando revolucionários de 1930 em torno do coreto da praça Silviano Brandão. À esquerda o Pe. Álvaro Corrêa Borges e à direita identificamos, no mesmo nível do referido sacerdote, recém-chegado à cidade, ex-administrador público local, um senhor calvo, Dr. Antônio Gomes Barbosa. Também à direita são figuras conhecidas o Dr. João Braz da Costa Val, advogado e ex-administrador municipal, e da Escola Superior de Agricultura e Veterinária (Esav) o diretor Dr. João Carlos Bello Lisboa
Casarão da Fazenda Cipo Jequitai




O município de Jequitaí tem sua história ligada ao ciclo do ouro, descoberto no ano de 1872, já no final do Império, por viajantes que faziam o trajeto Vila de Formigas, hoje Montes Claros (MG), para Vila Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas, hoje Barra de Guaicuí, distrito de Várzea da Palma(MG). Ao atravessarem um rio, no lugar denominado Porto Inhay, encontraram diamantes de qualidade apreciável e ali se estabeleceram. Depois, prosseguindo em sua viagem, chegaram à fazenda do Major Cipriano de Medeiros, mais tarde Barão de Jequitaí, a quem vendeu os diamantes, o Major, por sua vez os comercializou em Diamantina (MG). 
Nasceu em 1829, na Fazenda Cedro, no Arraial do Bom Fim (atual município de Bocaiúva). De instrução, conseguiu apenas o curso primário, mas era possuidor de rara inteligência, habilidade e tino comercial. Ainda jovem, foi trabalhar na Fazenda Brejo Grande, então de propriedade de Antônio Caetano Nunes de Macedo e sua esposa Ludovina da Costa Ferreira. Com a morte dos proprietários, que não deixou filhos, a Fazenda Brejo Grande, que tinha onze mil alqueires, passou a pertencer aos escravos por testamento. Como não havia um líder entre os escravos que soubesse administrar a fazenda, optaram por vendê-la.


Com uma grande engenharia financeira, conseguiu obter recurso e arrematou a fazenda de porteira fechada: terras, benfeitorias e criações. Estava iniciando uma epopéia empresarial de um homem que deixou marcas na história norte-mineira. Com dinamismo explorou a fazenda fazendo aumentar os lucros. O foco do seu negócio era a pecuária. Com isso passou a adquirir outras fazendas e escravos na região.


Com freqüência viajava ao Arraial do Tijuco (atual município de Diamantina) a negócios e, em pouco, tempo tornou-se figura conhecida, respeitada e admirada. O Arraial do Tijuco, naquela época, era a Meca comercial de todo o Norte, Noroeste e Vale do Jequitinhonha. Os comerciantes locais estavam tendo problemas para receber dívidas de produtores na região de Urucuia (Noroeste), onde predominava a lei do mais forte. Os comerciantes eram ameaçados de morte e postos a correr quando iam cobrar as dívidas. Aparentemente não havia solução e os prejuízos só aumentavam.



Cipriano teve conhecimento do problema e deu uma solução, que exigia habilidade, jeito e elevada dose de inteligência. Simplesmente comprou dos comerciantes as dívidas com desconto de cinqüenta por cento.



Para receber as dívidas, preparou a primeira expedição ao Urucuia com dezenas de homens da sua fazenda, devidamente armados e dispostos a tudo. O ritual da primeira expedição foi seguido à risca pelas demais. À frente de sua tropa particular, com armas colocadas à vista, chegava à fazenda do devedor, com ar solene e dizia:



– Pois é, meu amigo, estando de viagem para a região do Urucuia, a negócio de compra de gado, e sabendo o senhor como uma pessoa honesta, com débitos vencidos no Arraial de Tijuco, julguei que isso não ficava bem.


  Eis aqui a devida quitação dos credores. Como pretendo comprar gados, e sabendo o senhor possuidor de grande criatório, venho fazer negócio. Negócio a dinheiro, pois o pagamento é a quitação de seus compromissos, com a sua assinatura pelas suas mercadorias recebidas. Tenho, entretanto, de receber a mais, pelos juros e as despesas de viagem, pois o amigo teria de arcar com as mesmas para fazer o pagamento no distante Arraial de Tijuco.




Nenhum devedor visitado contestou a dívida cobrada, pois a tropa de Cipriano estava ali para garantir a cobrança. Com isso ganhou muito dinheiro e expandiu a sua fortuna.


Ele foi um visionário. Em suas andanças logo percebeu a importância viária do rio São Francisco. Em 1875, com a descoberta de Diamante no rio Jequitaí, vislumbrou intenso comércio naquela região. Cidades como Coração de Jesus, Montes Claros e outras já se abasteciam com produtos oriundos do Nordeste do Brasil via rio São Francisco. Com isso, partiu para a realização de ser o concessionário para a construção e administração da estrada de ferro Montes Claros ao porto de Extrema (atual município de Ibiaí). Conseguiu a concessão do governo da Província de Minas, através da lei nº 3.648. Um ano depois, vendeu a concessão para uma Companhia da Corte do Rio de Janeiro por cento e cinqüenta mil contos de réis. Já pressentia futura crise no setor rural com libertação dos escravos que se aproximava.


Com a emancipação dos escravos em 1888, a economia do setor rural na região norte-mineira passou por processo de decadência. Com Cipriano não foi diferente. Como os seus negócios eram diversificados, conseguiu sobreviver e manter a sua fortuna.

Veio a falecer em 1891, repentinamente, quando entregava cerca de mil cabeças de gado em lugar denominado Pedra da Brígida, dezoito quilômetros de Várzea da Palma.
Deixou uma fortuna. Foram mais de 25 fazendas, com área de mais de trinta e cinco mil alqueires e mais de trinta mil cabeças de gado. Mais de uma centena de casas em cidades e povoados. Seiscentos contos de réis em diamantes, mais de oitocentos contos de réis em empréstimos e cerca de quinhentos contos de réis em dinheiro vivo. Uma grande fortuna, até mesmo para os padrões de hoje.
A notícia do descobrimento das preciosas pedras em 1875 se espalhou, trazendo às margens do referido rio, gente de toda a parte. Mais ou menos 500 garimpeiros que se acampavam em choças de palha e capim formavam um futuro arraial. A maior parte de seus primeiros habitantes eram diamantinenses e, em homenagem a esses intrépidos, hoje existem na cidade algumas ruas com os nomes: Diamantina, Mendanha, Inhay, etc. Como o alimento básico de que os garimpeiros se serviam era o peixe, eles armavam um balaio (Jequi), no meio das pedras (Ita) dentro do rio (Hy), onde nasceu o nome Jequitaí, que até hoje se conserva, devido a sua origem e significado.


Pela Lei Provincial nº 1996 de 14 de novembro de 1873, foi elevado à categoria de Vila de Jequitaí, com sede no Arraial do Senhor do Bonfim, então município de Montes Claros (MG). Dois anos depois, a Lei nº 2145 transformou a Vila de Jequitaí em distrito de Montes Claros (MG). Pela Lei Provincial nº 2810 de 04 de outubro de 1881, foi a sede transferida para o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Jequitaí, e mais tarde elevada à cidade de Jequitaí, pela Lei Provincial nº 3276, de 30 de outubro de 1884, época esta de notório desenvolvimento, motivado pela lavoura, e, em grande parte, pela extração de seus diamantes.  No entanto o povo de Jequitaí gozou as regalias de cidade por pouco tempo, já que a Lei nº 44 de 17 de abril de 1890 reduziu a cidade a um simples distrito, passando a denominar-se Vila Nova de Jequitaí, sofrendo um grande revés, voltando a pertencer a Montes Claros (MG). Em 1948 foi proclamada a independência político-administrativa de Jequitaí, sendo elevada novamente a categoria de cidade pela Lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, constituído somente do distrito da sede.
É naquela região que está situada a Lapa Pintada, que constitui importante sítio arqueológico. Outros atrativos são o Curral de Pedras, belo refúgio de pássaros e animais silvestres, e a catarata do Sítio, que forma uma linda piscina natural.